Educação de Jovens e Adultos x Desistência
Professor Milton Gomes
Esse trabalho tem o objetivo de
conhecer o alto índice de desistência dos alunos da Educação de Jovens e
Adultos, da Escola Municipal Luiz Gonzaga na cidade de Palmas no Estado do TO,
e pesquisar a trajetória escolar dos educando que é motivo de preocupação para
a comunidade escolar, tendo em vista, que é notório, durante o semestre letivo
as turmas terminarem o semestre letivo com menos da metade dos discentes que
começaram. No entanto, esse alto índice de desistência tem causado transtorno
para equipe gestora e professores, devido a dificuldade do planejamento com a
EJA.
“Construir
uma EJA que produza seus processos pedagógicos, considerando quem são esses
sujeitos, implica pensar sobre as possibilidades de transformar a escola que os
atende em uma instituição aberta, que valorize seus interesses,
conhecimentos e expectativas; que favoreça a sua participação; que respeite
seus direitos em práticas e não somente em enunciados de programas e
conteúdos; que se proponha a motivar, mobilizar e desenvolver conhecimentos
que partam da vida desses sujeitos; que demonstre interesse por eles como
cidadãos e não somente como objetos de aprendizagem. A escola, sem dúvida, terá
mais sucesso como instituição flexível, com novos modelos de avaliação e
sistemas de convivência, que considerem a diversidade da condição do aluno de
EJA, atendendo às dimensões do desenvolvimento, acompanhando e facilitando um
projeto de vida, desenvolvendo o sentido de pertencimento.” (ANDRADE, 2006).
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos; EJA; Expectativas
de vida; Processo de Aprendizagem; Desistência escolar.
2. INTRODUÇÃO
A Escola Municipal Luiz
Gonzaga foi criada no dia 13 de Fevereiro de 1997, tendo como primeira
diretora a irmã Úrsula Munaro, está localizada na região Norte de Palmas (503
N, APM 06), a 503 N, é uma quadra popular de Palmas, segundo dados da
Secretaria Municipal de Educação, tem capacidade para 1.202 alunos nos três
turnos, hoje estão matriculados 850 alunos, sendo destes 343 EJA.
Visão de Futuro da Escola -
Realizaremos nosso trabalho de maneira eficaz, segura e responsável,
respeitando e valorizando nossos alunos, pais, colaboradores e comunidade.
(Jornal O Gonzagão 2ª edição)
Missão da Escola - Nossa missão é
contribuir para a melhoria das condições educacionais da população, assegurada
a universalidade e equidade na prestação de serviços, visando a busca constante
na experiência nos serviços prestados. (Jornal O Gonzagão 2ª edição)
A educação, direito de todos
e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração
da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Seção I, Art. 205.
A educação de jovens e adultos
será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no
ensino fundamental e médio na idade própria. Seção V Art. 37.
A
coleta e sistematização dos dados coletados nesta pesquisa, possibilitarão à
escola Municipal Luiz Gonzaga ter um panorama geral dos cursos oferecidos na
EJA, diagnosticando o número total de estudantes desistentes, bem como os
problemas que afetam os alunos e a comunidade em que atuamos e quais as reais
necessidades de assessoramento técnico e ou pedagógico para atuarmos nesses
índices de desistência.
A
Educação de Jovens e Adultos (EJA) cresceu bastante na última década, tanto no
campo da alfabetização, da escolarização de adultos que não concluíram o ensino
fundamental e ou o ensino médio, como também na formação profissional voltada à
qualificação e requalificação para o trabalho.
Apesar
de todos esses fatores, nos deparamos cotidianamente com problemas
educacionais, dentre eles a desistência escolar que se tornou um desafio a ser
considerado na escola em que atuo. Quero aqui justificar minha proposição de
trabalhar com desistência, abandono da escola pelo aluno durante o ano letivo.
A questão educacional não pode proceder de forma abstrata, imprecisa,
genérica, desvinculada do contexto histórico-social e existencial do educando.
Ao pensarmos educação, devemos antes de qualquer coisa compreendê-la a partir
da concepção de homem que devemos formar. O conteúdo dessa educação deve
emergir das condições materiais e existenciais das massas populares, e possuía
uma visão positiva a respeito das massas populares, concebendo-as como
construtoras do processo de desenvolvimento nacional. Existem lacunas ainda na educação
pelo fato de que tradicionalmente os programas voltados à educação de adultos
muitas vezes os tem tratado como crianças, utilizando materiais didáticos,
metodologias e práticas que não condizem com as especificidades desta faixa
etária. Nesse sentido, o ato de educar para o desenvolvimento não se reduz à
transmissão de conteúdos particulares de conhecimento, nem tampouco o ensino de
determinadas matérias; é muito mais do que isto, pois se trata de preparar o
educando para um novo modo de pensar e de sentir a existência em face das
condições sociais com que se defronta; é dar-lhe a consciência de sua constante
relação com comunidade, país e mundo, e que todo o seu saber deve contribuir
para o empenho coletivo de transformação da realidade. (PINTO, 2007).
Nesse sentido essa pesquisa
busca entender os motivos que levam os educandos da EJA, a desistirem
frequentemente da educação, pois não cabe a nósjulgar, mas, procurar
entender, para juntos traçarmos caminhos que nos norteiem a solucionar o
problema da desistência da escola supracitada.
Entre
os prováveis motivos desta ocorrência encontram-se, fatores sócio/ econômicos
bem como fatores ideológicos presentes no contexto escolar e social, autoestima
dos alunos, políticas educacionais inadequadas à real necessidade educacional
do nosso país direcionadas à educação de jovens e adultos, carências na
formação pedagógico por parte do corpo docente. Estes fatores supracitados
influenciam literalmente na desistência escolar.
Foram
ofertadas em 2009/01 e 2009/02, 561 vagas distribuídas em 14 turmas (noturno)
em 02 semestres, mediante ingresso dos candidatos na EJA por meio matricula na
secretaria da escola. No ano de 2007/02, ingressaram no EJA 226 alunos no
segundo semestre em 06 turmas de 2º segmento. E no ano de 2008/01, ingressaram
no EJA 290 alunos no primeiro semestre em 05 turmas de 2º segmento.
Observou-se, no entanto, que grande parte desses alunos desistiram do curso
nesse mesmo período.
Foram coletados dados, por meio
de uma pesquisa de campo feita na escola, no ano de 2009, onde pôde-se constatar
dados que apresentaram números de desistências de alunos matriculados
na EJA, que não conseguiram êxito no curso.
Esta
pesquisa poderá iniciar uma política institucional, visando promover medidas de
permanência e êxito dos discentes na EJA da Escola Municipal Luiz Gonzaga. No
entanto a apresentação da pesquisa a comunidade escolar, será relatar as causas que
levam os educando a desistirem da vida escolar, bem como conhecer os motivos
desta desistência, a realidade social, econômica. Com isso, entendo, que,
decorrentes inquietações no sentido de conhecer os motivos que levaram os
educandos a desistirem do curso que iniciaram, necessitem de serem
criados mecanismos de investigação, para entender essa realidade e agir efetivamente
dentro dela. Possibilitando assim, mecanismos norteadores para ações
pedagógicas, adequadas aos jovens e adultos da EJA.
O
objetivo geral deste trabalho, é verificar as causas da desistência
escolar entre os alunos da EJA. Oportunamente, os objetivos específicos são:
identificar os alunos desistentes; averiguar o perfil sócio econômico dos
alunos da EJA; investigar os motivos da desistência de estudantes da EJA.
Conforme levantamento de dados
realizado na Secretaria da Escola, dos alunos da EJA que desistiram de concluir
o curso do 2º segmento em 2007/02 e 2008/01. Foi desenvolvida esta pesquisa com
87 alunos que estão matriculados e frequentado a EJA no 2º semestre de 2009,
utilizando-se a aplicação de um questionário específico para a categoria,
conforme gráficos em anexos.
Nos
questionários procurou-se investigar os motivos que levaram os alunos a
desistirem da EJA, o perfil dos pesquisados, as dificuldades pedagógicas,
qualidade do ensino oferecido, avaliação da escola, relacionamento interpessoal
entre professor e aluno e as questões sociais dos alunos desistentes.
Percebe-se,
portanto, que a desistência escolar caracteriza-se como um problema social, que
deve ser combatida desde a inserção do educando na vida escolar. A
educação de Jovens e Adultos, apresenta-se como uma questão ampla e complexa,
que não será resolvida somente em nível de decisões governamentais, mas, exige
o engajamento de todas as pessoas envolvidas que acreditam no potencial
humanizador e transformador da educação, oportunizando a inserção critica e
participativa de seus usuários.
3. DESISTÊNCIA ESCOLAR
A desistência escolar pode
trazer varias consequências para uma sociedade, desde má aplicação de seus
recursos, baixa qualidade de mão de obra, dificuldades de inserção no mercado
de trabalho, desestruturamento no núcleo familiar, etc.
São várias
e as mais diversas as causas da evasão escolar ou infreqüência do aluno. No
entanto, levando-se em consideração os fatores determinantes da ocorrência do
fenômeno, pode-se classificá-las, agrupando-as, da seguinte maneira:
· Escol: não atrativa, autoritária, professores
despreparados, insuficiente, ausência de motivação, etc.
· Aluno: desinteressado,
indisciplinado, com problema de saúde, gravidez, etc.
· Social: trabalho com incompatibilidade de horário para
os estudos, agressão entre os alunos, violência em relação a gangues, etc.
Estas
causas, como já afirmado, são concorrentes e não exclusivas, ou seja, a evasão
escolar se verifica em razão da somatória de vários fatores e não
necessariamente de um especificamente. Detectar o problema e enfrentá-lo é a
melhor maneira para proporcionar o retorno efetivo do aluno à escola (PEREIRA,
2003).
A
pesquisa realizada na Escola Luiz Gonzaga, mostra que a quantidade de alunos
que desistem da escola e retornam a ela é muito grande, e os motivos são os
mais variados desde desinteresse, problemas financeiros entre outros, essa
pesquisa foi realizada na Secretaria da Escola através de consulta a documentos
arquivados (diários escolar), na tabela abaixo mostra a situação de desistentes
entre os alunos matriculados em 2007/02 e 2008/01. os dados encontrados constam
no anexo 1
TABELA 1
TURMA/SEMESTRE/ANO/SÉRIE
|
MATRICULADOS
|
DESISTENTES
|
250 2º S. 2007 – 5ª
|
44
|
25
|
260 2º S. 2007 – 6ª
|
54
|
26
|
270 2º S. 2007 – 7ª
|
26
|
07
|
271 2º S. 2007 – 7ª
|
29
|
10
|
280 2º S. 2007 – 8ª
|
29
|
11
|
281 2º S. 2007 – 8ª
|
44
|
08
|
2º Semestre de 2007,
Total Mat.
|
226
|
87
|
150 1º S. 2008 – 5ª
|
63
|
22
|
160 1º S. 2008 – 6ª
|
60
|
19
|
170 1º S. 2008 – 7ª
|
48
|
08
|
171 1º S. 2008 – 7ª
|
58
|
17
|
180 1º S. 2008 – 8ª
|
61
|
12
|
1º Semestre de 2008,
Total Mat.
|
290
|
78
|
Desses
dados chegaram-se as seguintes porcentagens: no 2º semestre de 2007, 38% dos
alunos matriculados desistiram antes do termino do semestre letivo e no 1º
semestre de 2008, 27%, desistiram antes do termino do semestre letivo, o que
segundo dados do IBGE, fica abaixo da média nacional que é de 42%.
A
pesquisa realizada com alunos matriculados no segundo semestre de 2009 e que
estão freqüentado aponta as principais causas dessas desistências. Essa
pesquisa foi realizada em sala de aula com alunos do segundo segmento do ensino
fundamental turmas de 5ª. 6ª, 7ª e 8ª serie.
4. RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Neste
item serão analisados e discutidos os resultados obtidos através de pesquisa
aplicada entre alunos matriculados EJA no segundo semestre de 2009, o
questionário foi aplicado entre os dias 04 e 09 de novembro de 2009.
5. APRESENTAÇÃO DOS
DADOS PESQUISADOS
Na
sequência, será apresentados os dados coletados na pesquisa realizada com os
alunos frequêntes da Escola Municipal Luiz Gonzaga, no segundo semestre do ano
de 2009, com objetivo de identificar o perfil dos educandos da escola na EJA e
quais as causas da desistência na mesma.
Na tabela
2, demonstrarar quantas vezes o aluno iniciou a EJA e o nº. de desistência.
Nesta coleta de dados foram entrevistados 87 alunos que responderam essa
questão, ficando assim a amostragem.
TABELA
2
Alternativas
|
Nº. de alunos
|
Nunca Desistiu
|
52
|
Desistiu 1 vez
|
14
|
Desistiu 2 vezes
|
15
|
Desistiu 3 vezes
|
4
|
Desistiu 4 vezes
|
1
|
Desistiu + de 4 vezes
|
1
|
Os dados
nos mostram que sessenta por cento dos alunos matriculados nunca desistiram de
estudar enquanto que quarenta por cento dos mesmos já desistiram e retornaram
de novo à sala de aula. Estes dados poderão ser visualizados no anexo 2 deste
trabalho no Gráfico 14.
Na tabela
3, demonstrara quais os motivos que levaram o aluno a desistir da EJA. A
amostragem.
TABELA
3
Alternativas
|
Nº. de alunos
|
Dificuldade com leitura
|
1
|
Desinteresse
|
5
|
Problemas Financeiros
|
2
|
Problemas na Escola
|
0
|
Média Baixa
|
10
|
Problemas Particulares
|
17
|
Não se manifestou
|
52
|
Podemos
verificar que nessa amostragem os alunos manifestaram que o que mais fizeram
eles desistirem da EJA, foram problemas particulares, média baixa e
desinteresse. Na questão de desinteresse vemos que os alunos não veem o por que
de estarem estudando com faltas de perspectivas futuras. Gráfico 15 do anexo 2.
Na tabela
3, demonstrarar os resultados obtidos sobre o quesito de qual é a perspectiva
de futuro do aluno em relação ao ensino.
TABELA
4
Alternativas
|
Nº. de alunos
|
Melhorar Renda Financeira
|
20
|
Não penso no futuro
|
1
|
Aprender ler e escrever
|
2
|
Arrumar um bom emprego
|
63
|
Não se manifestou
|
1
|
A
maioria dos alunos responderam que seu objetivo principal no estudo é ter um
melhor emprego e consequentemente uma boa renda financeira. Gráfico 16, anexo 2.
A
seguir será apresentado na tabela 4, a opinião dos discentes em
relação à qualidade de ensino ofertado na EJA pela própria escola e no Sistema
de ensino em geral. Convém salientar que o ingresso do aluno em um
curso gratuito da EJA, vai ao encontro de uma população socialmente e
economicamente desfavorecida.
TABELA
5
Alternativas
|
Nº. de alunos
|
Ruim
|
4
|
Regular
|
24
|
Boa
|
28
|
Ótima
|
31
|
Não se manifestou
|
0
|
Verifica-se
que na maioria das vezes a escola ou o ensino ofertado em si teve uma boa
conceituação, se classificando entre ótima e boa. Amostragem feita no Gráfico
17 anexo 2.
A
Tabela 5, inserida a seguir, apresenta a informação de como os alunos avaliaram
a Escola Municipal Luiz Gonzaga e como eles a veem, desde
a parte física e a interação escola/aluno.
TABELA 6
Alternativas
|
Nº. de alunos
|
Ruim
|
4
|
Regular
|
33
|
Boa
|
26
|
Ótima
|
20
|
Não se manifestou
|
1
|
Com essa
afirmativa observamos que a escola não foi bem conceituada na visão dos
discentes, pois a classificação foi bem alta ficando quase que empatado entre
os que a acharam a escola boa e ótima e os que acharam a escola ruim
e regular. Gráfico 18, anexo 2.
Nesta
tabela 7, podemos ver que na avaliação dos discentes sobre o relacionamento
professor/aluno, os mesmos viram os professores acolhedores e
amigáveis.
TABELA
7
Alternativas
|
Nº. de alunos
|
Respeitosa e amigável
|
74
|
Indiferente e profissional
|
12
|
Não se manifestou
|
1
|
Apenas
uma minoria viram o professor como um profissional indiferente e profissional,
às vezes até um pouco distante do discente. Veja gráfico 19, anexo 2.
Ao
ingressar em uma instituição de ensino pública, o aluno é motivado, dentre
outras razões, pela expectativa de melhores condições de vida e de realização
profissional. Porém, a aprovação e a matrícula em uma instituição de ensino não
garantem que a motivação permaneça e que o aluno continue no curso. Segundo
Tigrinho (2008), a falta de informações sobre a profissão e o curso em que os
alunos ingressam levam muitos à evasão.
Se
por um lado, o termo “desistência escolar” remete a um sujeito que desistiu de
estudar, contraditoriamente não explica os motivos desta desistência. Além
disso, pode-se afirmar que essa desistência da escola não significa
dizer que ele desistiu de aprender ou de estudar, pois há casos em que o aluno
volta a estudar em outra instituição, em outro tempo.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A
desistência escolar causa prejuízos significativos sob aspectos econômico,
social e humano em qualquer nível de educação. Diante deste contexto serão
abordados a seguir os pontos mais significativas desta pesquisa para que possam
contribuir com a permanência dos alunos na EJA. As considerações finais estão
relacionadas, sobretudo, aos alunos matriculados no curso de EJA do ensino
fundamental segundo segmento da Escola Municipal Luiz Gonzaga, matriculados no
ano de 2009/02.
A
pesquisa ora desenvolvida, demonstra que a maioria dos alunos da EJA desistem
por motivos alheios à escola. Essa característica comum em alunos da EJA
fragiliza sua permanência devido a dificuldades para acompanhar o curso.
Com
relação às ações das instituições escolares, convém à Escola Municipal Luiz
Gonzaga, buscar meios para minimizar a desistência escolar, proporcionando aos
educandos condições, para que, ele usufrua dessa escola, incentivando o
desenvolvimento de uma política institucional voltada a atender essa clientela,
com projetos pedagógicos adequados a ela.
Nesta
pesquisa, pode-se concluir que muitos alunos desistentes declararam ter
dificuldade de estudo, por problemas que influenciam no seu dia a dia até mesmo
a falta de perspectivas futuras. Talvez seja necessário mais esforço
individual, persistência, motivação e o momento certo para este aluno concluir
a EJA.
Ressaltamos
que os dados apresentados nesta pesquisa devem ser considerados a luz de
caráter inicial, em compreender o que acontece com os alunos dessa Escola, ao
desistir da EJA. Porém não se trata de uma analise conclusiva sobre o assunto,
com todas as respostas para as questões relacionadas ao tema. No entanto as
considerações objetivam trazer contribuições no sentido de sugerir a
Escola Municipal Luiz Gonzaga um estudo aprofundado sobre o tema abordado. Em
última instância, este trabalho sinaliza para uma aposta na busca do
eterno novo, do construir com um olhar diferenciado e carinhoso com aqueles que
ao longo do tempo deixaram de sonhar.
7. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Eliane Ribeiro. Os sujeitos educandos na EJA. Disponível
em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2004/eja/index.htm. Acesso
em: 23 nov. 2009.
Jornal O Gonzagão 2ª edição, 2ª Edição ano 2.
LDBEN. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Lei 9394/96. Brasília: MEC, 1996.
PEREIRA, Luiz Felipe Scherwenski (2003). Violência
e evasão escolar.
PINTO, Álvaro. Disponível em: http://pt.shvoong.com/humanities/theory-criticism/1668802-sete-li%C3%A7%C3%B5es-sobre-educa%C3%A7%C3%A3o-adultos/. Acesso
em: 23 nov. 2009.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
Pedagogia da autonomia. 13 ed. São Paulo: Paz e Terra,
1996.
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